31 de julho de 2008

Expectativa.


A comunicação de hoje do Presidente da Republica Prof. Aníbal Cavaco Silva pode trazer uma surpresa, não faço aqui previsões, mas já circula que algo de sério se vai passar.
Numa altura do ano em que metade do País está a banhos seria pouco credível que a comunicação fosse sobre o estatuto autonómico dos Açores ou sobre a actual situação económica.
Vamos aguardar.

Glorioso.


"O Benfica parece estar a contratar como nunca, para perder como sempre"
Autor anónimo, Julho de 2008

Palavras para quê, é um comunista Português!


«A Corja: O governo de Sócrates é uma excrescência, um aglomerado de trapaceiros políticos, uma mentira permanente, uma corja de cobardes de peito inchado contra os trabalhadores, mas subserviente e de cócoras ante o patronato.Não formam um governo, são um bando. Chusma miserável sempre pronta a rosnar contra os que produzem riqueza. O único propósito que têm é destruir o que resta do que Abril possibilitou. Agora é o direito a férias. Se os deixarem hão-de colocar-nos nas galés.Que quem elegeu estes dejectos tenha consciência do atoleiro em que nos colocou. Eles não governam, destroem. Não há uma única coisa que tenham feito em prol dos trabalhadores que os elegeram. Com o socialismo na lapela, não passam de malfeitores ao serviço da CIP, da CAP e da CCP.E claro, da CIA, que os premeia permanentemente desde que apadrinhou o Mário Soares logo em Abril de 1974
posted by Pedro Namora às 13:18

(via Jumento, ilustração de Pedro Vieira).

Acordem!

Parei à pouco numa Pastelaria na Igreja Nova para comer um bolo e beber um sumo, eram 11h30 e a fome começava a apertar, para alem da dita Pastelaria anunciar a venda de caracóis, pregos e outros petiscos que como sabemos é habitual serem vendidos nestes espaços comerciais fui confrontado com duas Senhoras a servir que mais parecia que estavam a cumprir alguma penitencia.
O seu ar de enfado, o arrastar dos pés e a forma como atendiam os (poucos) clientes faziam que quem fosse atendido por este belo par de jarras se sentisse mal por estar a incomodar o seu dia.

Esta forma de ser atendido deixa-me de veras mal disposto, infelizmente subsiste em alguns comerciantes esta ideia e forma de estar perante o cliente, má postura, má apresentação e acima de tudo má educação.

Confundir pastelaria com snack-bar, ou mesmo com tasca é também um erro em que alguns continuam a insistir, está mal, não faz sentido!

O comércio tradicional para sobreviver não precisa de comerciantes assim, são eles que o estão a condenar a uma morte lenta e dolorosa.
Basta dar uma volta por grande parte das lojas do centro da Vila de Mafra para verificar como muitos espaços pararam no tempo, na forma de atender, na dinâmica comercial e na apresentação da sua loja.Com mais duas grandes superfícies comerciais a nascer em Mafra, uma delas um “tubarão” chamado Continente o nosso comercio local se não modificar muita da sua forma de estar está condenado, e quando isso acontecer vamos todos ficar a perder

30 de julho de 2008

Uma boa notícia.

José Sócrates e o administrador executivo da Intel, Craig Barrett, durante a apresentação do Magalhães
Computador de baixo custo
Sócrates anuncia "Magalhães" para crianças do 1º ciclo
O programa e.escola poderá ser um dos beneficiários deste novo computador.

Esta notícia vem no seguimento da política do Governo no Plano Tecnológico e na instalação de sectores produtivos ligados ás novas tecnologias.
Depois do anúncio da instalação da fábrica de aviões no Alentejo este anúncio é a prova de que mesmo numa altura em que muitos estão calados ou usam a critica fácil o Governo tenta remar contra a maré e consegue ir captando investimento de qualidade para Portugal.
É preciso mais, mas estes são sinais claros de que há quem não baixe os braços.

Aparições.


Alguém me sabe responder onde anda a líder da oposição?
É que parece que vamos ter de esperar por alguns pastorinhos e de uma oliveira para ver de novo esta Senhora, será no dia 13 de Agosto ou 13 de Maio?

Surpresa.


Promessa de não bloqueio de sites incumprida
Comité Olímpico decepcionado com censura chinesa na net

O acesso a sites como o da Amnistia Internacional ou o da BBC estão vedados aos jornalistas que já se encontram na China. O Comité Olímpico diz se decepcionado com a quebra da promessa de Pequim.



Olha a surpresa logo a China, esse exemplo de País democrático!

29 de julho de 2008

Fogo.


Está neste momento a decorrer um incêndio em Casais da Serra no Sobreiro Freguesia de Mafra, os meios no terreno são impressionantes, para já não falar de dois helicópteros que estão a ajudar no combate ás chamas.
Parece que a estratégia de combate a incêndios passa por atacar logo de inicio com toda a força, que pena que em 2003 não tenha acontecido o mesmo!

No dia em que finalmente a GALP baixa os combustiveis...

Chakib Khelil, presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP, considera que os actuais preços do "ouro negro" são "anormais" e antecipa uma queda das cotações para 70/80 dólares por barril, com a valorização da divisa norte-americana e o aliviar das tensões geopolíticas.
Marc Faber ficou conhecido por prever a maior queda diária de sempre nas acções americanas, em 1987. O arauto da "Segunda-feira Negra" partilhou com o Jornal de Negócios as suas previsões para a evolução do petróleo. O investidor suíço acredita numa forte correcção no preço da matéria-prima, mas apenas no curto prazo.As cotações do petróleo caíram para um mínimo de 10 semanas, penalizadas pela valorização do dólar face ao euro, o que limita a atractividade das matérias-primas como cobertura contra a inflação.

28 de julho de 2008


Habitantes de Carnaxide já pedem reparações na via pública através da Internet
Buracos na estrada, jardins descuidados ou sujidade na rua são alguns dos problemas que os habitantes de Carnaxide, em Oeiras, já podem pedir à Junta de Freguesia que resolva através do seu sítio na Internet.



Ora eis uma coisa simples e que coloca a Internet as serviço da Cidadania, este serviço colocado à disposição dos Fregueses de Carnaxide podia e deveria de ser regra nas Autarquias, acima de tudo nas Freguesias, são Políticas destas que marcam a diferença pela positiva é algo tão simples que não é preciso criar nenhuma Associação para o colocar em prática.

IDP

Estive de sexta-feira a domingo no curso sobre Politica organizado pelo Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), foram três dias onde tive a oportunidade de contactar e ouvir de perto grandes Mestres no que se refere ás Ciências Sociais no nosso País, e neste caso concreto na área da Ciência Politica.
Quero destacar a aula do Professor José Adelino Maltez do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa sobre A Nova Ciência da Política; a aula do Professor Frederico Brotas de Carvalho sobre Políticas de Território e a aula do Professor Francisco Cunha Rego sobre Portugal no Mundo e a Diplomacia Portuguesa.

Estes três dias foram bastante ricos em aprendizagem e também em contacto com gente de áreas Políticas que iam desde Monárquicos até Socialistas, aquilo que vos posso dizer é que a ideia que atravessa transversalmente as aulas é o facto de os Professores concordarem que estamos a viver um período de mudança, quer económica quer politica.
De futuro irei aqui focar alguns pontos mas deixo-vos uma dica Naomi Klein e o livro "The Shock Doctrine" que foi recomendado e referenciado pelo Professor Francisco Cunha Rego.

As minhas ferias!

25 de julho de 2008

Triste espectáculo.


Ao ver ontem na RTP 1 a entrevista a Gonçalo Amaral antigo Inspector da Policia Judiciaria fiquei preocupado, é que ouvir este Senhor a lançar acusações que indicam que os pais da menina são culpados do seu desaparecimento e verificar que com os dados que ele tem estas pessoas estão em liberdade e sem julgamento é assustador.
Ficam mal a PJ e o Ministério Publico, a imagem que fica deste processo é de uma trapalhada, afinal se existiam estas informações como foi possível deixar sair do País estas pessoas?
Que triste espectáculo toda esta historia!

ANGOLA NÃO É NOSSA

Nunca fui a Angola, nem em trabalho nem em férias - e tenho pena. Não nasci lá, como tantos portugueses, nem deixei lá saudades, pertences, fortunas ou amores, nem perdi lá um parente ou uma parte dele. Não tenho mágoas angolanas - nem, já agora, moçambicanas, guineenses, cabo-verdianas ou são-tomenses. Os países africanos de expressão portuguesa não são para mim diferentes de tantos outros países, africanos ou não. Não me assaltou nenhuma nostalgia colonialista nos que visitei, Moçambique e Cabo Verde. Não senti nada de especial a não ser, em Moçambique, uma mágoa parecida com remorso herdado perante a miséria, os escandalosos fossos socioeconómicos e a subserviência do povo perante "os brancos". Mas isso já sentira noutras partes de África - alguém chamou a isso "o remorso do homem branco" (neste caso, de mulher, e morena).Não tenho nada com Angola, portanto, a não ser uma ligação profissional feita de bocados de histórias, entrevistas, reportagens. Sei o básico: uma longa guerra civil, um país dividido ao meio, cadáveres inchados nas ruas de Luanda em 1992/93 depois da primeira volta das primeiras e únicas eleições presidenciais, o corpo meio despido de Savimbi cheio de moscas em 2002, os baixíssimos scores nos índices de desenvolvimento humano, os processos a jornalistas, os jornalistas presos, as denúncias de falta de liberdade política e de falta de liberdade de imprensa, as denúncias sobre a riqueza pessoal do presidente em funções vai fazer 30 anos, as ligações da sua família a uma série de empresas. Não, não sou uma especialista em Angola. Não tenho histórias em primeira mão para contar nem relatórios de organizações internacionais para estrear. Mas não preciso. Basta-me saber que não há eleições no país desde 1992 para não gostar do Governo nem do presidente. E para tal tanto me faz que fale português ou outra língua qualquer. Tanto me faz que "nós" - sendo nós essa entidade chamada "os portugueses" - tenhamos "lá andado" 500 anos como não. Não aceito culpas históricas nem acusações de complexos colonialistas quando se trata de olhar para um país independente há 33 anos e constatar que está muito longe de ser uma democracia e por esse motivo muito longe de ser admirável ou "a todos os títulos notável".Percebo, claro, que uma coisa são os meus sentimentos enquanto pessoa, por acaso portuguesa, e outra muito diferente os interesses do meu país - sejam eles económicos, estratégicos, linguísticos, o que for. Percebo que as relações entre países não são relações pessoais e que se fazem muitas coisas em nome da chamada real politik que eu agradeço ao destino nunca ter estado em posição de ter de fazer. Mas creio que há coisas escusadas. E creio, sobretudo, ser tempo de percebermos, todos, portugueses e angolanos, que chega de facturas. Chega de confusões. Portugal colonizou e descolonizou, Angola é dos angolanos. Nenhuma razão para tantos paninhos quentes, nenhum motivo para tanto eufemismo, para tanto elogio rasgado. Façam-se negócios, certo. Apertem-se mãos, assinem-se acordos. Defenda-se isso a que se chama "o interesse português". Mas, por favor, não exagerem.
Fernanda Cancio-DN

23 de julho de 2008

É preciso fazer um desenho?



Ainda não perceberam que o mercado só funciona nas subidas!

O GÉNIO DOS CORREDORES


"Entende-se a inquietação de Pedro Passos Coelho. Ante a mediocridade dos dirigentes do PSD, a total ausência de propostas, o áspero silêncio da líder, sente-se eloquentemente magoado. Não concedem nenhuma importância ao terço de votantes que representa; não o escutam, não o chamam; omitem-no, excluem-no. Apoquentado, vai criar um "movimento" de reflexão, que confira ao partido um incontestável predomínio da política sobre os "interesses". Não se percebe lá muito bem a pretensão de Passos: promover uma "dissidência", entre as existentes, depois de afirmar a "coesão" do partido?Pelos vistos, o PSD é uma ruína antecipada. "


Será o fim do neo-liberalismo?

"Existe uma grande disparidade entre os retornos sociais e os retornos privados. Se não forem alinhados, o sistema de mercado nunca poderá funcionar bem."
Joseph E. Stiglitz (Nobel da Economia e antigo Vice-Presidente do Banco Mundial) publicado, hoje, no Diário Económico, de onde destaca:

«Os defensores do fundamentalismo de mercado querem agora que os erros do mercado sejam vistos como erros de governo. Um delegado do governo chinês colocou o dedo na ferida: os EUA deviam ter feito mais para ajudar os norte-americanos com rendimentos mais baixos a gerir melhor o problema do crédito hipotecário à habitação. Estou plenamente de acordo, mas isso não altera os factos: os bancos norte-americanos geriram especialmente mal o risco e essa má gestão tem consequências globais. Mas a injustiça é ainda maior quando se sabe que, apesar dos erros, os gestores dessas instituições saíram airosamente e com indemnizações milionárias. Actualmente, existe uma grande disparidade entre os retornos sociais e os retornos privados. Se não forem alinhados, o sistema de mercado nunca poderá funcionar bem. O neo-liberalismo foi sempre uma doutrina política ao serviço de certos interesses e nunca se fundamentou em teorias económicas. Tal como, sabemo-lo hoje, não é fundamentado em experiências históricas. Se aprendermos esta lição, talvez se faça luz ao fundo do túnel.»

22 de julho de 2008

Madeira.



O líder do Grupo Parlamentar do PSD-M, Jaime Ramos, chamou esta terça-feira «pinóquio mentiroso» ao primeiro-ministro, José Sócrates, pelas suas alegadas políticas «destruidoras, vingativas e coloniais» contra a Região Autónoma da Madeira, noticia a agência Lusa.



Este estilo patético e ofensivo de Jaime Ramos fazer vomitar para o exterior as suas entranhas em forma de discurso só são comparadas ás tiradas do seu conterrâneo Alberto João Jardim.
Estes homens são o retrato de um certo País politico que conserva ainda o complexo do Senhor feudal, aliás, basta visitar a Madeira para perceber a razão pela qual Jardim consegue há tanto tempo pulverizar todos os seus adversários, a intimidação, o poder económico e a retaliação são armas bem mais fortes do que o “desenvolvimento” da Madeira nestes últimos trinta anos.

21 de julho de 2008

Limpeza étnica-Mário Crespo


O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.

"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

Genocídio



Imagens captadas por um cidadão local
Soldado israelita dispara sobre palestiniano algemado
Um soldado israelita foi ‘apanhado’ a disparar sobre um palestiniano algemado e com uma venda nos olhos, as imagens foram captadas há três semanas durante protestos contra a construção do muro que isola Israel da Cisjordânia.

So close no matter how far

Couldn't be much more from the heart

Forever trusting who we are

And nothing else matters

Never opened myself this way

Life is ours, we live it our way

All these words

I don't just say

And nothing else matters

What is Saudade?

18 de julho de 2008

Ciganos d'ouro.


Câmara de LouresUma pessoa detida e várias armas apreendidas entre famílias ciganas
" Uma pessoa detida e três caçadeiras e uma espingarda ilegais apreendidas é o resultado da operação de fiscalização às viaturas das famílias ciganas que pernoitaram junto à Câmara Municipal de Loures, disse fonte policial"


SOL

Ciganos ou não ciganos que se faça Justiça, que se cumpra a lei.
Esta historia já cheira mal, sejamos honestos, todos conhecemos historias com esta etnia e todos sabemos do seu modo de “mamar” do Estado.
Não sou racista ou xenófobo, mas não suporto hipocrisias e neste caso elas existem a rodos.
Desculpar ou explicar estes acontecimentos como casos de exclusão social não retira a eles o que de facto são, e eles são crimes que devem ser tratados pelas autoridades competentes de forma justa e rápida.

Sinais do tempo.

Clicar na imafem para aumentar.

17 de julho de 2008

Tá giro.

Uma boa notícia de que ninguem falou.


«O número de vítimas mortais nas estradas portuguesas diminuiu 10% nos primeiros seis meses e meio deste ano relativamente ao mesmo período de 2007, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) ontem divulgados.»

Se fosse ao contrário esta notícia fazia a primeira pagina de muitos jornais e abria os telejornais.

A proxima capa do New Yorker!


16 de julho de 2008

Sinais da crise.


UE/automóveis: Portugal contraria quebra de vendas até Junho


As vendas de automóveis novos nos mercados da Europa ocidental decresceram 2% no 1º semestre do ano (-2,8% na UE), com Portugal a evidenciar uma das quatro subidas mais fortes entre os Quinze da UE averbando um incremento superior a 6% no número matrículas, revelam números da associação europeia de fabricantes (ACEA).

Ele há coisas que deixam qualquer um sem perceber bem o que de facto se passa cá !


Gogol Bordello: Wonderlust King



Parece que hoje está sol!

15 de julho de 2008

Peso-Pluma

Sou um peso pluma, admito-o, agora o que me chateia é a malta que faz questão de me lembrar deste facto de cada vez que me vê.
Fazer piadas sobre o aspecto dos outros é fácil, até porque apontar nos outros algum “defeito” faz com que não tenhamos de nos olhar ao espelho e ver que afinal estamos bem longe da perfeição.
Estou então nos antípodas dos gordos, é verdade, estou para os gordos como Portugal está para a Austrália e consigo achar piada quando alguém diz que fulano está mais forte, bom mais forte não, está mais gordo!
Como magro assumido vejo as clínicas de emagrecimento, dietas e alimentos light com um sorriso para não dizer gargalhada, o pânico do pneu e da celulite é trocado por mim pela bela da feijoada!
Portanto, a toda a malta gorda, careca, feia e coxa que faz questão de me lembrar o meu peso pluma fica a mensagem: Coitadinhos!!!

Crise.


Nos dias que correm a palavra crise é a que mais se ouve, agastados e cansados os Portugueses olham para o futuro com pouca ou nenhuma confiança.
O discurso Politico também não ajuda a este clima, uma oposição que não se consegue impor e um Governo que se viu surpreendido por uma tempestade económica de proporções globais são componentes que trazem consigo ainda mais ingredientes para um pessimismo cada vez maior.

Combater este estado de coisas não é tarefa fácil, aliás, torna-se um espectáculo doloroso ver e ouvir tanto economista encartado dar receitas e tecer conjunturas sobre a actual situação quando todos sabemos das responsabilidades que muitos têm na actual crise e já agora convém não esquecer que muitos paladinos defensores de um sistema económico super liberal onde vale tudo urram hoje por alterações no sistema!

O Mundo tal como o conhecemos está a mudar, não estou a profetizar aqui nenhuma hecatombe de proporções bíblicas mas antes uma alteração dos sistemas económicos onde o factor energético desempenha aqui o ponto principal, sendo que aqueles que se melhor adaptarem e prepararem para o que por ai vem serão aqueles que mais rapidamente irão sair do buraco desta crise global.

Perceber que a crise que nos afecta também afecta todo o planeta é necessário, não para “desculpar” o Governo Socialista, mas para que tenhamos a noção de que nos tempos que estão a chegar estamos entregues a nós mesmos.
Cabe aos Portugueses desta vez encontrar soluções, e não é gritando aos quatro ventos que estamos perdidos que vamos levar por vencida a crise, é antes arregaçando as mangas, colocar as pessoas certas nos lugares certos e acreditar nas nossas capacidades.

14 de julho de 2008

Excluido Social da Quinta da Fonte?

Insegurança


A “análise” de Jerónimo de Sousa aos acontecimentos de Loures diz muito sobre a extrema-esquerda pensa da criminalidade, para o líder do PCP a causa dos acontecimentos está inevitavelmente na política de José Sócrates, da qual resulta desemprego.
Quando ouvi Jerónimo de Sousa dar esta douta explicação senti vontade de rir, imaginei o pessoal da Quinta da Fonte que via aos tiros na fila de espera de um centro de emprego. Calculo que cansados de esperar por um emprego terão combinado irem dar uns tiros nos vizinhos.
Quando leio que uma conhecida personalidade do Bloco de Esquerda culpa estas urbanizações fico a pensar com os meus botões se não deverei comprar uma caçadeira em segunda-mão, cortar-lhe os canos e ir aos tiros para o meio da rua, a cem metros da minha casa há uma dessas “urbanizações horríveis”, aliás, no bairro onde moro há três dessas urbanizações.
Poderão ser feitas muitas abordagens sobre a forma como os emigrantes vindos de África se integraram (ou não) na sociedade portuguesa ou sobre a etnia cigana, mas falar em desemprego é, no mínimo, absurdo. Há alguém que receba uma casa do Estado onde quase não paga renda, recebe rendimento mínimo e faça uns biscates ou negócios sem pagar um tostão de impostos que esteja disposto a trabalhar em troca do ordenado mínimo?
A verdade é que o Estado dá a muitas das famílias da Quinta da Fonte mais do que ganhariam trabalhando e muito mais do que dá a muitos milhares de outros portugueses que trabalharam e descontaram toda uma vida, nunca tendo recebido uma casa do Estado e que vivem com pensões bem menores do que o rendimento mínimo.
A acreditar no discurso do PCP e do BE o problema resolver-se-ia com emprego e com habitação dispersa. Resta saber que empregos e vencimentos sugere Jerónimo de Sousa ou em que bairros da cidade o BE acha que os moradores da Quinta da Fonte deveriam habitar, como há bairros destes até às imediações da Av. 5. de Outubro imagino que a solução seria construí-los na Av. de Roma, na Lapa ou na Linha de Cascais, com vista para o Tejo.
É bom que se diga que a maioria esmagadora dos emigrantes africanos e da comunidade cigana comporta-se dentro da lei, fazem pela vida como a generalidade dos portugueses. Não é o caso daqueles que vimos em Loures, quem anda com armas no bolso e as usa para disparar sobre os vizinhos é muito pouco provável que alguma vez tenha sentido vontade de trabalhar, há formas bem mais simples de ganhar dinheiro para juntar ao que o Estado já lhes dá.
O Jumento

14 de Julho de 1789.

Passam hoje 219 anos sobre a Revolução Francesa.
É engraçado como passados estes anos os conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade continua a fazer sentido, num Mundo globalizado onde afinal chegamos à conclusão que o que nos garantiram como certo não passa afinal de um gigante com pés de barro. Os valores da Revolução Francesa são aqueles que têm de imperar, quer na Politica interna quer no relacionamento entre países.

Cabe a todos nós cidadãos não deixar cair os valores da liberdade, impor a quem nos governa o conceito da igualdade e em ultima analise fazer prevalecer entre todos o bem superior da fraternidade!

"Aproveitámos algumas dessas ajudas, outras não. Electrificámos o país todo, levámos água e saneamento básico a todo o lado; demos um sistema de segurança social a todos, até aos que nunca tinham contribuído financeiramente para ele; levámos a escolaridade obrigatória a níveis impensáveis, exterminámos o trabalho infantil, reduzimos a mortalidade infantil praticamente a zero. Mas não aproveitámos para modernizar nem a agricultura, nem a indústria, nem a justiça, nem o Estado. Por pressão dos lóbis e das corporações, por pressão da demagogia pública, criámos a ficção de sermos ricos e montámos um Estado cujo funcionamento é financeiramente insustentável. Hoje, achamos intolerável que não apareça imediatamente uma ambulância com desfibrilador à menor indisposição de um cidadão, que não apareça um helicóptero imediatamente após um acidente ou um avião após deflagrar um foco de incêndio, que não se mantenha uma urgência hospitalar aberta de noite, com médicos, enfermeiros e material, para atender dois ou três doentes ou que não se mantenha uma escola aberta com meia dúzia de alunos.
Se houvesse coragem e lucidez dir-se-ia às pessoas que este estado de coisas é insustentável. Que a geração que agora chega ao mercado de trabalho não vai poder contar com reformas daqui a quarenta anos, como a actual e a anterior; que o serviço de saúde público, tal como existe, cada vez mais caro e mais amplo, só tem cabimento financeiro se os impostos subirem exponencialmente. Mas, quem o disser, está morto politicamente.
Se pensarmos racionalmente, concluiremos que chegou ao fim um ciclo. Não apenas um ciclo económico, mas um modo de vida. Já fomos salvos pelo ouro do Brasil, pela riqueza das colónias, pelo FMI e por Bruxelas. Não vejo no horizonte nada mais, a não ser uma radical mudança de mentalidade e de atitude, que agora nos possa salvar. Mas, a curto prazo, que ninguém tenha ilusões: não vamos para melhor."

Miguel Sousa Tavares- Expresso

A minha banda sonora.



Este som faz-me recuar aos Verões da minha adolescência, as noites na discoteca SA na Ericeira e as paixões de Verão.
Afinal “ o fogo dos teus olhos mantém-me vivo”.

SOBRE O FUTURO DA IGREJA CATÓLICA

«Depois, há vícios que é preciso combater, como proclama, do alto dos seus 81 anos, o cardeal Carlo Martini, considerado papabilis durante anos. Para ele, "o vício clerical por excelência" é a inveja. Há muitas pessoas dentro da Igreja "consumidas" pela inveja, perguntando: "Que mal cometi eu para nomearem fulano como bispo e não a mim?"
Para Martini, há outros pecados capitais fortemente presentes na Igreja: a vaidade e a calúnia. "Que grande é a vaidade na Igreja! Vê-se nos hábitos. Antes, os cardeais exibiam capas de seis metros de cauda de seda. A Igreja reveste-se continuamente de ornamentos inúteis. Tem essa tendência para a ostentação, o alarde."
E "o terrível carreirismo" clerical, especialmente na Cúria Romana, "onde todos querem ser mais"? Por isso, "certas coisas não se dizem, já que se sabe que bloqueiam a carreira". Isso é "péssimo para a Igreja". A verdade brilha pela ausência, pois "procura-se dizer o que agrada ao superior e age-se como cada um imagina que o superior gostaria, prestando deste modo um fraco serviço ao Papa". » [Diário de Notícias]

Homem ou Mulher?

11 de julho de 2008

Luis estou contigo !!!


Nuca pensei dizer isto, mas estou totalmente de acordo com Luís Filipe Menezes, e aquela de pedir lucidez ao PSD tá muito bem vista, eu não diria melhor.

P.S: Ó Nuno vê lá esta falta de nível, ele há coisas…

Respostas.




Foi ontem na Assembleia da Republica o debate sobre o estado da Nação, não querendo fazer aqui grandes juízos sobre o que se passou naquele hemiciclo não posso deixar de anotar dois aspectos, a estreia do líder parlamentar do PSD que me pareceu ser uma mais valia para o Parlamento Português porque consegue de uma forma “civilizada” argumentar sem cair no insulto básico que é aliás o que me leva ao segundo ponto, o deputado Francisco Louçã do Bloco de Esquerda consegue ser em cada intervenção que faz quando está frente a frente com o Primeiro-ministro um verdadeiro paladino tal qual um Torquemada inquisidor que vê em todos os não Bloquistas uns potenciais se não mesmo pecadores e violadores da melhor moral da Esquerda caviar.

O desafio para os Portugueses nesta conjuntura de crise internacional e nacional é saberem separar o trigo do joio, olhar à Direita e à Esquerda e analisarem as propostas e alternativas capazes de se não resolverem pelo menos atenuarem e protegerem os mais desfavorecidos e prejudicados por esta crise.
É fácil ser populista e demagógico quando as coisas estão difíceis e o descontentamento com a actual situação é notório, o que é difícil é apresentar respostas sérias e concretas para ajudar as famílias portuguesas a enfrentar a crise, foi isto que o Governo fez, ou será que para alguns seria melhor esperar que a crise passe bloqueando todo o investimento público e pedir aos santinhos que a coisa não faça muita mossa.

Como dizia aqui à pouco tempo liderar é isto mesmo, acreditar e saber ultrapassar as dificuldades.

10 de julho de 2008

A não perder!


É já nos próximos dia 26 e 27 de Julho que se vai realizar no CMEFD (Centro Militar de Educação Física e Desportos) em Mafra uma Feira de Artesanato das 09h00 ás 20h00.

Para quem quiser participar como expositor pode encontrar mais informações aqui.

Saúdo esta organização e faço votos que tudo corra pelo melhor!

P.S: Tive conhecimento desta organização através de um mail enviado por uma leitora que me solicitou também a sua divulgação, este espaço também serve para isto, quem quiser pode participar.
Um filme para ver aqui e reflectir!

Lei!

Se a notícia do Público de hoje [Público] é verdade o governo acaba de dar o maior bodo aos ricos e espertalhões deste país.
Toda a gente sabe que os Bancos e as grandes empresas deste país apuram todos os anos lucros fabulosos. Toda a gente sabe que por manobras muito bem estudadas pelos mais ilustres fiscalistas da praça e por conhecimentos dos corredores do poder pagam menos de impostos sobre esses lucros que o segurança da portaria.
A telenovela da operação Furacão que nos está a ser servida em pequenos fascículos é a prova disso mesmo.
Toda a gente sabe também que quando a administração fiscal detecta as manobras fraudulentas dessas empresas isso de nada adianta porque elas recorrem para os Tribunais e os processos aí se eternizam até prescreverem. Em Portugal a Justiça só é eficaz para servir de guarda-chuva dos ricos. Recorrendo-se para Tribunal não se pagam as dívidas ao fisco e pode ser que durante os longos anos em que se aguarda a decisão haja um governo que aprove um perdão fiscal.
Quem tem mais dívidas ao fisco são os bancos e as grandes empresas, mas todas elas aguardam pacientemente decisão na sonolência dos Tribunais. Esse é um nicho de mercado muito importante para os tais fiscalistas, advogados, empresas, consultores, Tribunais, etc., mas péssimo para o Estado e para os normais cidadãos que não têm dinheiro para advogados nem Tribunais e têm de pagar com língua de palmo todos os impostos e alcavalas.
Pois agora o governo decidiu finalmente premiar esses chicos-espertos que não pagaram as suas dívidas ao fisco de milhões e milhões de euros e vai-lhe perdoar os juros e as multas e, ainda mais, uma parte das dívidas. O que é uma comissão de conciliação? É preciso dizer-se claramente que é um órgão que vai decidir perdoar dívidas às grandes empresas que através de grandes escritórios de advogados recorreram aos Tribunais.
Isto acontece depois de este governo ter tratado com penhoras e coimas os portugueses com menos recursos que tiveram o azar de um dia se terem atrasado no pagamento de um imposto. Para os grandes, que contam com o apoio de conhecidos advogados, fiscalistas, governantes e ex-governantes, altos dirigentes do fisco e, se necessário, com a simpatia de provedores e jornalistas, vai haver conciliação e perdão, depois de todos os expedientes jurídicos podem agora ajudar o Governo a não empaturrar os tribunais, recorrendo a um esquema simpático em que quem cobra vai conciliar-se com quem não quer pagar. Porque razão não houve conciliação com os pensionistas a quem se aplicou (e muito bem) o princípio dura lex sed lex.
Estamos perante um perdão fiscal emcapotado e reservado aos mais ricos e poderosos, aos que em vez de pagarem recorreram aos seus batalhões de fiscalistas ara adiar o pagamento e, porventura, beneficiar de uma benesse combinada.
Se isto vai ser assim, teremos de concluir que este governo é fraco com os fortes e forte com os fracos, o que dignifica muito pouco qualquer governo e muito mais um governo de um Partido Socialista. Em Portugal há um sistema fiscal para os ricos e outro para os restantes portugueses. Os pobres recebem cartas ameaçadoras, cheia de artigos, multas, penhoras e outras penas, têm que se deslocar ao serviço de finanças à hora marcada e sujeitam-se a tudo o que o fisco entende. Os ricos contam com o confortável serviço de finanças do Terreiro do Paço, onde mesmo devendo milhões beneficiam de tapete vermelho e são recebidos por um simpático governante muito empenhado na defesa dos seus direitos enquanto contribuintes.
Como há muito aqui se tem defendido no simpático e confortável serviço de finanças do Terreiro do Paço o princípio dura lex sed lex deu lugar a um outro "dura lex? Que se lixe a lex".
Só uma pergunta marota: haverá algum membro do governo que seja advogado na área fiscal, ligado a grandes escritórios de advogados e que tenha patrocinado processos em Tribunal de grandes empresas que agora vão beneficiar com esta medida? E quem são as empresas que patrocinou?
O Jumento




Eis uma interessante forma de colocar a participação dos cidadãos em primeiro plano. Com o Orçamento Participativo os Munícipes tem oportunidade de influenciar directamente o poder Politico no que se refere à aplicação dos fundos previstos para tal, no caso de Lisboa estamos a falar de 2% que vai directamente para esta forma de gerir e aplicar o dinheiro da Autarquia.
Seria muito interessante aplicar este modelo aqui por Mafra, através de uma proposta credível onde por exemplo 1% fosse para o Orçamento Participativo e que através de reuniões descentralizadas fosse ouvida a população.
Será esta uma proposta de difícil execução?

Carago!!!


«Faltava a última etapa: o Conselho de Justiça da FPF ia apreciar o caso, era preciso que ele desse uma decisão favorável a Pinto da Costa! Iniciou-se assim um processo subterrâneo na tentativa de influenciar o CJ. O presidente era amigo de Valentim em Gondomar, e o vice era grande amigo de Pinto da Costa, até lhe organizava homenagens na Assembleia da República. A coisa parecia estar no papo! Contudo, no dia da votação, a maioria dos conselheiros do CJ não quis ir na conversa do seu presidente e do seu vice. Que faz então o presidente do CJ? Bem, como não conseguiu expulsar um dos conselheiros, decidiu acabar com a reunião ali mesmo! Qual votação, qual carapuça! Se a votação é para perder, acaba-se já isto e toca a lavrar acta! Mas, para espanto do presidente e do vice, que fugiram dali como dois cobardolas, os outros conselheiros ficaram e até votaram! O desastre portista ficava à vista de todos! O presidente do FC Porto perdia o recurso, e portanto ficava exposto a uma decisão final da UEFA contra o seu clube. Uma tragédia no Dragão, coisa que ninguém esperava e ninguém previra!
Podia lá ser! Uma fúria imensa levantou-se, e foram iniciadas pressões sobre a FPF para que isto não ficasse assim! O FC Porto jamais aceitará que cometeu erros e que usou estratégias erradas. Primeiro, há que rebentar com a credibilidade dos órgãos da FPF, da Liga, o que fôr preciso. Aproveitando-se deste campo minado que é o futebol luso, o FC Porto tenta de tudo para evitar enfrentar a dura mas óbvia realidade: cometeu erros graves e tem de pagar por eles. É assim a vida. » [Diário Económico]

8 de julho de 2008

Acreditar!

Por vezes somos açulados por uma vontade e energia que nos impele a seguir em frente.
Podem vir os do costume acenar com os fantasmas e medos, pôr barreiras que julgam intransponíveis à nossa frente e agitar bandeiras de desânimo que o caminho que planeamos não irá certamente sofrer desvios.
Acreditamos que somos capazes, temos a vantagem de estar seguros daquilo que fazemos e aqueles que nos olham com desconfiança não são um obstáculo mas sim um incentivo que aproveitamos para vencer.

Ser líder é acima de tudo acreditar, saber ultrapassar as dificuldades apresentar e aplicar as soluções, liderança é perseverança.
Quem não acredita nos projectos que lidera nunca poderá vencer, porque nunca conseguirá aplicar a energia necessária para que no fim os resultados só possam ser a vitoria!

Conheço gajos assim!

7 de julho de 2008

Os macacos.


Uma vez, numa aldeia, apareceu um homem anunciando querer comprar macacos a $10 por cada um. Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos. O homem comprou centenas de macacos a $10. Os aldeões diminuíram o seu esforço na caça. Aí, o homem anunciou que agora pagaria $20 por cada macaco e os aldeões renovaram os seus esforços e lá foram novamente à caça.
Os macacos foram escasseando e os aldeões foram desistindo da procura. A oferta aumentou para $25 mas a quantidade de macacos ainda livres era tão pequena que perderam interesse em caçá-los. O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por $50! Entretanto, como tinha de ir à cidade, anunciou que deixava ao seu assistente o cuidando de comprar os macacos. Na ausência do homem, o seu assistente chamou os aldeões e disse-lhes: 'Vejam todos estes macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vendê-los a vocês por $35 e quando o homem retornar da cidade, vocês vendem-lhos por $50 cada.' Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente. Eles nunca mais viram nem o homem nem o seu assistente, somente macacos por todos os lados. Tão a ver como funciona a economia do mercado de acções?

Christian The Lion


3ª JORNADA DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL




Começa a ser já um hábito ver notícias vindas da Ericeira no que refere ao ambiente e à sua preservação, este tipo de iniciativas são sem dúvida de aplaudir e para apoiar.

Uma das coisas que em primeiro lugar salta à vista para quem visita aquela Vila é a limpeza das ruas, a colocação de muitos cinzeiros na via pública, a correcta distribuição de papeleiras e a eficaz mensagem de preservação do espaço público fazem da Ericeira um caso de sucesso ao contrário de Mafra que está cada vez mais suja, a limpeza das ruas a cargo da Pavimafra está a revelar-se um desastre, já para não falar da recolha do lixo por parte da Ecoambiente que deixa muito a desejar!

Daqui podemos tirar algumas elações, sendo que na Ericeira a limpeza está a cargo da Junta e em Mafra é uma empresa não poderemos então chegar a algumas conclusões?

Juizes!!!

Gosto de futebol, a bola na relva e a emoção do golo, não gosto nada da cambada de anormais que têm transformado o futebol Português num espectáculo degradante e inconcebível.
Os últimos acontecimentos no Concelho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol são um espelho do tipo de gente que dirige o desporto rei, estes Senhores são Juízes e Juristas?
Impressionante, como é possível que no nosso sistema judicial existam idiotas destes, são eles que estão nos nossos Tribunais civis?
Isso já explica muita coisa!

ALGUÉM FALOU EM LIBERDADE?

"Quando era miúdo rezava todas as noites a Deus para que me desse uma bicicleta. Depois percebi que Deus não funciona assim, então roubei uma bicicleta e pedi-lhe perdão. "
Emo Philips, comediante americano

4 de julho de 2008

Ao mau 'cagador' até as calças empatam


Antes da Colecção Berardo ter sido exposta no CCB nunca ouvi qualquer discussão pública sobre as exposições itinerantes que por ali passavam, nunca ouvi falar das suas estatísticas, interesse cultural ou custos. Vem isto a propósito de um comentário de Miguel Sousa Tavares que ouvi ontem, o comentador lá desancou sobre utilização do espaço que é usado em exclusivo pela colecção do ricaço madeirense. Fiquei a pensar que por cá são muitos os maus “cagadores” a quem até as calças empatam. Que eu saiba Berardo ganha menos com a exposição do que Miguel Sousa Tavares com os comentários na TVI, alguns dos quais dedicados a este tema.
É um problema nacional este de termos por cá demasiada gente para quem tudo está mal, incapazes de encontrar algo de positivo nos “outros, enfim, maus “cagadores”.
Veja o que se passa na política, está tudo mal, se o governo aumenta o IVA está mal, se baixa está igualmente mal, se mantém o IMI a Manuela Ferreira Leite fica escandalizada, se baixa o IMI o Alexandre Ruas fica indignado. Está sempre tudo mal, nada é bem feito, nenhuma medida é positiva, se resolve o problema do défice a Manuela conclui que estamos de tanga, se quer reduzir a precaridade o PCP diz que quer facilitar o desemprego.
A generalidade da nossa classe política, sem excepção, é formada por maus “cagadores” o mesmo sucedendo com boa parte dos nossos comentadores. Veja-se por exemplo o caso de Medina Carreira, que até já foi ministrodo PS, alguma vez disse bem de um governo ou encontrou algo de bom no país? E o que dizer de Vasco Pulido Valente, que até chegou a deputado da Aliança democrática, ainda não encontrou ninguém (além de Paulo Portas) de quem falar bem.
Este país está cheio de maus “cagadores” a quem até as calças empatam!


O Jumento

Fim-de-semana




3 de julho de 2008


LIVRE!


Aguardo a todo o momento um comunicado do Camarada Bernardino para saber que posição deverei tomar.

Vida de divorciada.

Consumidores podem evitar subida da luz.

"Os cerca de seis milhões de consumidores de electricidade em Portugal têm nas mãos o poder de evitar um novo agravamento na factura mensal da luz. A ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propõe que os custos com as dívidas incobráveis da electricidade passem a ser pagos por todos, por via da tarifa. Os consumidores têm, no entanto, a possibilidade de manifestar-se contra esta medida, no âmbito da consulta pública em curso até ao dia 7 de Julho." [Jornal de Negócios]

Segue-se um exemplo de uma reclamação a enviar para consultapublica@erse.pt

Exmos. Senhores:
Pelo presente e na qualidade de cidadão e de cliente da EDP, num Estado que se pretende de Direito, venho manifestar e comunicar a V. Exas. a minha discordância, oposição e mesmo indignação relativamente à "proposta" – que considero absolutamente ilegal e inconstitucional – de colocar os cidadãos cumpridores e regulares pagadores a terem que suportar também o valor das dívidas para com a EDP por parte dos incumpridores.
Com os melhores cumprimentos,

2 de julho de 2008

Tenham medo, muito medo.




O que ontem nos foi dado a ouvir pela líder do PSD foi o retrato de um País em KO técnico, sem saída e com um povo inerte.
Triste espectáculo, poucas ideias e um estilo que só surpreende quem tem a memoria curta.
Cortar no investimento, parar o País e ver no que vai dar. Não me parece que com este tipo de estratégia o PSD consiga trazer algo de novo, pelo contrário, este discurso é uma recauchutagem da “tanga” de Durão Barroso que teve consequências graves no investimento privado em Portugal.
Ou o PSD apresenta um leque de propostas alternativas com capacidade de mobilizar as pessoas ou então está “condenado” a não conseguir capitalizar para si votos que lhe permitam aspirar a vencer as próximas eleições legislativas.

A sorte é que não é na Ericeira!


1 de julho de 2008


Holanda proíbe tabaco nos “charros”


Pois é, tabaco não, agora erva ou haxixe já não tem problema, por isso jovens já sabem, da próxima vez toca a enrolar um puro!!!


"Num mundo onde a vida vai tão naturalmente ao encontro da vida, onde as flores se unem às flores até no próprio leito do vento, onde o cisne conhece todos os cisnes, só os homens constroem a sua solidão."
Antoine de Saint-Exupéry, Terra dos Homens