18 de janeiro de 2007

Talibans.


A CAMPANHA DO "NÃO" LEMBRA O PIOR DOS FUNDAMENTALISMOS ISLÂMICOS
É o caso do panfleto da "Acção Família":

«Os leigos católicos da Acção Família estão a distribuir, pelas caixas de correio de todo o país, dois milhões de panfletos contra a "liberalização do aborto", nos quais afirmam que "Nossa Senhora chora (...) por milhares de inocentes que podem perder a vida antes mesmo de dar o primeiro gemido".
A Acção Família, que afirma ter financiado os folhetos apenas com dinheiro de doações, vai mais longe e reclama ser importante "dizer que não está de acordo com o assassinato brutal de inocentes ainda no ventre materno", vincando: "Esta é a resposta que a Santíssima Virgem espera de si." Na primeira página, surge a imagem de uma Virgem chorosa, ao lado do texto: "Descubra o que pode acontecer em Portugal no ano em que se comemoram os 90 anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima."» [Público Link

17 de janeiro de 2007

Debate.


Está de parabéns a JSD de Mafra, a organização deste debate é um importante contributo para o esclarecimento e esgrimir de posições sobre o referendo da IVG.
Não vou faltar!

ACISM


Dia 7 de Fevereiro a ACISM vai a votos.
Decidi não apresentar lista, as explicações ficam para depois de dia 7 de Fevereiro.
Faço votos de um bom trabalho para a lista que se segue, agora que os apoios vão ser maiores.
Em Mafra o “Império contra ataca” aos olhos de todos, o poder absoluto total é um facto, parabéns Zé!

Se o aborto é comparável à pena de morte porque motivo nunca via a Igreja Católica tão esganiçada contra a pena de morte como está contra o aborto? Que fez a IC dos EUA contra as execuções na naquele país ou contra a execução de Saddam, usada agora pela IC portuguesa para estabelecer a comparação?

12 de janeiro de 2007

Sinais.


E lá sai Carrinho.
Desfecho que em meu entender era o mais esperado, tendo em conta todo o acumular de factos que começaram logo com a sua candidatura.
Um claro erro estratégico e politico de toda a estrutura Socialista Lisboeta, que não conseguiu perceber após tantos anos que os eleitores usam de um “sexto sentido” e conseguem descortinar mesmo no meio de muito “fogo de artificio”, aquilo que era uma fraca candidatura baseada numa arrogância pseudo-intelectual.
Dizem que as eleições Autárquicas servem também para “queimar” alguns militantes que desta forma são irradiados durante longos períodos de tempo.

Qualquer ou quaisquer que tenham sido os “culpados” deve pelo menos ficar a lição, o bom candidato para o partido nem sempre é o melhor candidato para ganhar eleições.

11 de janeiro de 2007

Abençoado IRS!!!


Um editorial do Jornal de Negócios da autoria de Eduardo Moura que deve ser lido na íntegra:

«A Missa de Acção de Graças que Paulo Macedo encomendou pela DGCI e pelos seus funcionários, e que hoje se realiza na Sé Patriarcal de Lisboa, é um extraordinário mau acto de gestão e prova de soberba do director-geral dos Impostos.
Pela primeira vez na sua história registada, a Direcção-geral dos Impostos manda rezar missa pelo desempenho dos seus funcionários e a todos convida à participação. Ao actuar assim, Paulo Macedo convenceu-se que lhe era próprio encabeçar a iniciativa, que a iniciativa era adequada como medida de inclusão dos trabalhadores, que a missa teria o mérito de mobilizar as equipas, que o assunto em nada feria a definição da sua função de dirigente do Estado.
Mas isto só serve como justificação para quem imaginar que Paulo Macedo entendeu o que entendeu apenas por distraída presunção religiosa.
Visto por dentro da convicção religiosa, como é normal numa Missa de Acção de Graças, tudo se passa de acordo com os princípios e os credos próprios da Igreja Católica e ninguém que partilhe estas convicções se sente estranha ao agradecer e encomendar ao divino a sua sorte passada e sua futura fortuna. Nem tão pouco estranha que Deus tenha tanta coisa a ver com a cobrança de impostos, com a eficácia da máquina fiscal, com o cumprimento da lei de um Estado, que tanta outra gente julga ser laico.
Mas exactamente por isto ser assim, por Paulo Macedo ser católico e obviamente uma pessoa inteligente e reflectida, por ter consciência do lugar que ocupa no Estado, por saber o Estado em que vive, por saber que a DGCI nunca encomendou missas, por saber que uma missa une os católicos da DGCI mas afasta todos os outros funcionários, por saber que a despenalização do aborto está a um mês de distância, por saber que o seu salário está novamente de volta à imprensa, o facto é que Paulo Macedo tem consciência de que está a esticar a corda e não está a praticar um acto de gestão.
Porque se fosse um acto de gestão, apesar de ser uma mau acto de gestão, então seria obrigatório o director-geral encomendar missas em muitos outros credos, pelo menos tantos quantos os que são reconhecidos pelo Estado e passíveis de ensino nas escolas públicas.Mas como é evidente, um acto de gestão que separa os trabalhadores por credos religiosos é uma acto de cisão irracional, prejudicial à eficácia dos grupos de trabalho, ilógico do ponto de vista motivacional, imprudentemente segregador.
É claro que ao Estado português não hão-de faltar casos anteriores, noutros organismos, em que os dirigentes se envolveram pessoalmente em actos religiosos dirigidos ao colectivo dos trabalhadores e à organização e que não mereceram qualquer notícia na imprensa.
Mas também é evidente que a quantidade de maus exemplos não só não legitima novos casos, como se trata de situações invisíveis para a comunicação social. Todas os actos religiosos praticados em nome do Estado são ilegítimos e como tal devem ser tratados.
É pois inaceitável que o Ministério das Finanças, dando cobertura ao sucedido, venha explicar que iniciativas como estas não põem em causa a laicidade do Estado.
Fernando Teixeira dos Santos terá de explicar como é que uma convocatória para uma missa que seguiu a cadeia hierárquica, transmitida de chefia para chefiados, não fere o princípio do Estado laico.» [Jornal Negócios
Link]

Julgo toda esta situação tão descabida e inapropriada que só faço um único comentário: Valha-nos Deus

Ficou capado o Morgado.

A deputada Natália Correia, escreveu e distribuiu no hemiciclo o poema que abaixo se transcreve, dedicado pela autora ao seu colega João Morgado.

Este parlamentar do CDS afirmara, em 1982, numa intervenção sobre a questão do aborto, que o acto sexual só é justificável tendo por objectivo a procriação proferindo: "O acto sexual é para ter filhos".

Dedicado ao deputado João Morgado

Já que o coito - diz o Morgado
Tem como fim cristalino
Preciso e imaculado
Fazer menina e menino,
E cada vez que o varão
Sexual petisco manduca
Temos na procriação
Prova que houve truca-truca.
Sendo pai de um só rebento
Lógica é a conclusão
De que o viril instrumento
Só usou - parca ração! –Uma vez.
E se a função
Faz o órgão - diz o ditado –
Consumada essa operação
Ficou capado o Morgado.

SIM;SIM;SIM.

8 de janeiro de 2007

Alma.

O que te vai

na alma?

Que sentes

por dentro?

O buraco esta lá,

profundo, negro.

É das noites longas

escuras e duras.

Das solidões acompanhadas.

O medo de ti, medo do medo,

temido, aguardado.

Buscas longe o consolo.

Pobre daquele que

cego não vê tão perto

a luz da razão.

Acordas agora

ou dormes

fingindo

não ver?

Pedro Tomás

7 Maravilhas.


No seguimento da eleição das 7 Maravilhas de Portugal proponho que seja feita também a eleição das
7 Maravilhas do Concelho de Mafra.
Brevemente serão anunciados os candidatos a este prestigiado premio que este Blog tem a honra patrocinar.

5 de janeiro de 2007

QUE RICA QUOTA
A vereadora do PS que se mudou para o PSD na CM de Cascais tinha sido metida na lista para respeitar a quota para a mulheres:
«O nome foi aceite pela Concelhia do partido, liderada por Umberto Pacheco. “Ela era do interior do concelho, freguesia de Rana, e já tinha colaborado com a autarquia, no tempo de José Luís Judas, prestando apoio jurídico ao Gabinete dos Bairros Clandestinos”, refere Pacheco, frisando ao CM que foi sem surpresa que a vereação socialista viu Carla Valente de Almeida abandonar o partido para integrar a equipa do presidente da Câmara, António Capucho.» [Correio da Manhã Link]


Digamos que o PSD se limitou a comprar a quota da senhora!!!
EHEHEHEHE!!! ESTA GOSTAVA EU DE VER!!
Tribunal de Contas avisa que pode multar Finanças