22 de dezembro de 2010

O Caso BPN não existe!

‘(…) João Semedo voltou a lembrar a peculiar governança do BPN de Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Miguel Cadilhe e outros próceres do cavaquismo. Segundo o deputado do BE, Cavaco Silva e a filha (e, como eles, outros clientes especiais) obtiveram ganhos de 140% nas aplicações feitas. Sobre o assunto, o Presidente da República emitiu este comunicado a 23 de Novembro de 2008.


O que é revelador é que nenhum Cerejo, nenhuma Cabrita, nenhuma Manelona, nenhum Crespo, nenhum justiceiro da bloga, nenhum magistrado de Aveiro, nenhum super-juiz, nenhum colunista das Brigadas Anti-Sócrates (e são 30, os encartados, metade juristas), nenhum Medina, nenhum Duque, nenhum historiador, nenhum jovem turco da República morta, nenhum candidato presidencial, nenhum assessor doublé de repórter na imprensa marron, nenhum representante da Fatah nos media radical-chic, nenhuma das criaturas que formata a opinião... se interesse pelo backstage do banco da Loja P2, perdão, do banco da Sociedade Lusa de Negócios. Decididamente, a fraude do século não comove ninguém.’

Eduardo Pitta, BPN NÃO EXISTE

20 de dezembro de 2010

Ouvir as pessoas!

Tem sido uma experiência muito boa a troca de mensagens com Munícipes de Mafra que me colocam questões e sugestões através do Facebook, obrigado pela confiança, o caminho faz-se assim, ouvindo e respeitando as pessoas!

Cavaco e filha lucraram com acções da SLN

Cavaco Silva foi accionista da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) detentora do Banco Português de Negócios (BPN) entre 2001 e 2003, altura que ainda não era Presidente da República. Ao sair teve um ganho de 147,5 mil euros. A sua filha Patrícia também teve acções da SLN e lucrou ainda mais ao sair: 209,4 mil euros.



30 Maio 2009 DN

Um anónimo da Irlanda explica a crise financeira.

Se a moda pega...

Para os Pobres, os restos.

    Nada contra que a sociedade civil se organize para combater a fome – ainda que distribuir restos de restaurantes e apresentar a iniciativa num casino tenha uma carga simbólica negativa –, mas não deixa de ser surpreendente que o consenso público em torno do assistencialismo alimentar coexista com uma incapacidade de consensualizar políticas redistributivas que aliviem a privação e políticas educativas que contrariem as assimetrias de origem social.
    Pedro Adão e Silva

17 de dezembro de 2010

Um caso de cheiro a caca

A semana passada os pasteleiros e donas de casa foram sobressaltados com a escassez de açúcar, as prateleiras das grandes superfícies ficaram com um ar africano, os merceeiros queixaram-se de que não dava para as encomendas e parecia haver um sério risco de aos amargos de boca da austeridade teríamos um sério problema devido à impossibilidade de adoçar a boca com um torrãozinho de açúcar.


Perante o pânico do país os homens da distribuição fizeram comunicado assegurando a reposição do produto uns dias depois, para de seguida assegurarem que tudo estaria normalizado no final desta semana, entretanto, os felizardos conseguiam comprar dois pacotinhos de quilo gentilmente vendidos pelo hiper em regime de racionamento. Quando tudo já estava resolvido o país percebeu que sempre há um ministro da Agricultura, o pobre homem lá apareceu a tranquilizar os portugueses, no fim da semana já teriam a boca doce.

O que ninguém explicou foi a razão de tão grave escassez de açúcar.

Pois é, o nosso Belmiro de Azevedo colocou nas suas prateleiras açúcar de beterraba vindo de Espanha que foi embalado à pressa e por isso ficou a cheirar a caca, aquilo a que vulgarmente se chama merda. Perante as reclamações tiveram que retirar o açúcar das prateleiras e como ninguém explicou aos consumidores que o açúcar do Belmiro teve de ser retirado porque cheirava a merda, deixaram no ar uma crise de abastecimento de um produto especialmente procurado nesta quadra natalícia.

Curiosamente uma televisão ainda entrevistou uma técnica da refinaria de Santa Iria de Azóia, quando o problema teria sido melhor esclarecido em Coruche, onde fica a DAE que embala o açúcar de marca branca vendido nos Continentes e Modelos e que poderá ter intermediado o negócio por falta de ramas para refinar.

Coincidência, ou talvez não, o negócio da DAE tem um cheiro parecido ao do açúcar do Belmiro, a concessão de ajudas para instalar uma beterrabeira que nunca fez falta ao país foi uma das últimas decisões de Cavaco Silva nos tempos em que Portugal era um bom aluno. Foram muitos milhões de contos para uma beterrabeira que foi entre à Caixa de Crédito Agrícola e a um operador italiano, tendo a gestão da empresa sido entregue a um tal Cabrita que era um alto responsável no ministério da Agricultura.

A DAE durou pouco, recebeu ajudas comunitárias e mandou a beterraba à fava, mas Jaime Silva que é um rapaz simpático e em tempos teve como chefe o tal Cabrita ajudou a DAE a transformar-se em refinaria com acesso à quota de ramas de açúcar (de cana). Agora parece que a empresa que Cavaco ajudou a fundar com dinheiros públicos dedica-se a fornecer a SONAE com açúcar a cheirar a caca.

Enfim, neste país há muito cheiro a caca.

O Jumento

7 de dezembro de 2010

Direita ultraconservadora (23 em 27 Estados membros)

‘A esmagadora maioria das lideranças europeias pertence, neste momento de crise, à direita ultraconservadora (23 em 27 Estados membros), pouco tendo a ver, no plano político-ideológico, com as velhas democracias cristãs do centro, que, com os socialistas, contribuíram, nos últimos cinquenta anos, para consolidar o projecto europeu. Pelo contrário, as lideranças actuais parecem não sentir a importância da Europa como projecto político de paz, de democracia pluralista, de bem-estar para os europeus e, sobretudo, de unidade e solidariedade entre os Estados membros, com um contrato social que constitui uma das principais identidades europeias. E, por outro lado, parecem pensar, de novo, em termos de um certo nacionalismo serôdio - cada um por si e os outros que se arranjem - que, no século passado, não o esqueçamos, conduziu a Europa a duas hecatombes mundiais.


Não compreendem - ou não querem compreender - porque sendo, como são, neoliberais, para os quais os valores que mais contam são o dinheiro e o lucro pelo lucro, ignoram as pessoas, os princípios éticos e as causas que nos conduziram à crise global em que nos encontramos. Assim, a União Europeia, entendendo-se mal entre si, está paulatinamente a deixar de ser uma referência política e moral para o mundo, por mais que a baronesa Catherine Ashton, britânica e trabalhista, esteja a tentar montar um sistema diplomático europeu unitário, sem, contudo, haver uma política externa concertada da União...’
Mário Sores, A crise do euro

6 de dezembro de 2010

Em Mafra a Cultura está mais pobre.

A Cultura no nosso Concelho está mais pobre, o Auditório Municipal Beatriz Costa em Mafra deixou de passar filmes, a única sala que restava no nosso Concelho que ainda tinha espaço para a 7ª Arte deixou de o fazer.Este espaço pertence à Câmara Municipal de Mafra, vou enquanto Vereador saber o que se passa e irei aqui transmitir as respostas.