«Ora a acção do PSD é desastrosa. Não vale a pena falar da interminável querela interna que dia a dia o desacredita - um partido que publicamente confessa a sua falta de unidade (Marcelo) ou a sua completa irrelevância (Balsemão) talvez ganhe o Céu, mas não ganha votos. Nem ganha votos de certeza a campanha parlamentar contra a alegada corrupção do Governo e do primeiro-ministro. Ou a proposta de política económica para atenuar a crise, que na aparência favorece os "ricos" (subsidiando as PME) e reserva a caridade para os pobres (prometendo, aliás nebulosamente, ajuda às famílias). O PSD, de resto, tende às vezes para o populismo ou o liberalismo, como qualquer direita numa social-democracia e, quando se toma por social-democrata, conforme o seu nome, não é tão convincente como o PS. Nesta barafunda, começa a emergir a suspeita de que o país se prepara para o dispensar como um anacronismo sem utilidade.»
13 de dezembro de 2009
Isto promete!
Vasco Pulido Valente, Público, 13.12.09.
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