Não frequento a TVI e pouco sei sobre o que lá se passa. Julgo aliás que devo ter um problema com o meu televisor, quando salto entre a posição 3 e a 5, fico sempre com a impressão que por momentos imagem e som ficam desconfigurados. Mas, hoje, sabendo da “bomba”, não resisti a ver. Tive várias surpresas. A primeira é que não sabia que a dona Ana Leal ainda por lá andava. A última vez que tinha tido notícias da senhora, parece que andava em histeria na biblioteca de uma universidade, em busca de uma tese inexistente. Mas isso são contas de outro rosário e a histeria – sempre acompanhada de comportamentos persecutórios e de violação grosseira de princípios basilares do Estado de direito –, já se percebeu, é uma nota dominante por ali. Bem, mas lá vi o dvd sem som (sic). E confesso o meu divertimento. Não percebo a indignação de José Sócrates. Aquela converseta é talvez o melhor elemento em sua defesa: chega a ser caricato o modo como Charles Smith procura sacar umas massas a uns compatriotas. Lembrei-me logo de uma história que me contaram há uns tempos sobre um advogado, “especialista” em assuntos fiscais, que recebia uns dinheiros todos os meses de umas quantas empresas para pagar a uns funcionários das finanças. Mais tarde, descobriu-se, os funcionários não existiam e o que existia era uma avença sob a forma de extorsão. O advogado foi condenado.
Por Pedro Adão e Silva
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