Noites

Quem buscas á noite?
Que trazem os teus olhos?
Anéis de fogo, armas de morte.
Que soltem as amarras,
Joguemos á sorte.

Nos prazeres proibidos
Quebras corações
És da madrugada
Musa encantada

Que rolem os copos
Que se dispam os corpos.
Sangue quente
Prazer ardente

No teu ventre
Guardas o segredo
A misteriosa juventude
Vai jorrar
Nova era que o prazer
Vai procurar.

Pedro Tomás