A reter, "O Turismo na Ericeira é uma "sucursal" de Lisboa "

“O medo é o lubrificante da corrupção”, já toda a gente sabe mas nunca é demais dizê-lo. O pessoal na antiga Junta de Turismo da Ericeira, sempre teve medo, mas agora está ainda pior. A desculpa é que quem decide é a Coordenadora. Ninguém tem opção de ser responsável. Quem manda pode. Basta apenas cumprir ordens. É preciso é receber no fim do mês.


Parece que voltámos ao 24 de Abril.
A ideia que se tem ao entrar nas antigas instalações do posto de Turismo, para quem não sabe ainda, que a Junta de Turismo acabou, é que entra num posto de informações turísticas da nossa região, mas não é.
Engana-se redondamente.

Passou a ser, tal condomínio privado de luxo, de Lisboa, e envergonhadamente, assim como um quartinho alugado, à época, da Ericeira.
Ao entrar, a primeira senhora que nos atende explica logo: Eu pertenço a Lisboa …sobre a Ericeira é para o “ladecos” que está sempre ocupada, (naturalmente, pois a clientela quer é saber coisas maioritariamente daqui, da Ericeira e não de Lisboa).

Perguntámos por dois livros da Ericeira, um Bilingue, edição do próprio Turismo local e outro em edição do nosso jornal, o livro Ericeira-Cultura Gastronómica, que são dois livros sempre vendáveis e de interesse para quem nos visita.
Ambos divulgadores das coisas boas da nossa terra.

Para nosso espanto estão escondidos, não estão nem à venda, nem à vista, estão guardados, e segundo a atendedora de balcão nos esclareceu, e a medo, “ à espera que a Coordenadora receba ordens da CMM para os poder expor”.

Isto é de bradar aos céus. Meus Senhores.

O medo, a impedir o ser responsável por colocar à venda dois produtos essenciais da nossa cultura e na nossa terra no local próprio.

Em contrapartida, as estantes estão cheias de material promocional de Lisboa - Tshirts, mapas, mapinhas, livros, desdobráveis, etc.

Vergonhoso!

Estamos a ser utilizados apenas para servir de posto avançado do Turismo de Lisboa.

E pior ainda, o medo está a imperar, impedindo a iniciativa responsável e coerente com um bom desempenho do funcionário que gosta de trabalhar naquilo que escolheu como a sua profissão.
Vergonhoso! A pedir soluções urgentes.

O Ericeira