9 de abril de 2009

Incongruências e evidências.

Após o último congresso do PS, muitos dos oposicionistas e alguns detractores da actual maioria associaram o PS ao «partido albanês»: pouca discussão e total unanimidade. Isto não correspondia à realidade. Nenhum outro partido têm a vitalidade de digerir um debate interno tão aprofundado como o PS. E dei o exemplo do debate provocado por Manuel Alegre, o qual foi ao ponto de se associar, em comícios, a partidos visceralmente anti-PS, como o é o BE, quando sabemos como eram vistas, na nomenclatura do PSD, as entrevista de Passos Coelho, sem falar nas exclusões de Luísa Mesquita ou Joana Amaral Dias, por exemplo. O que me deixa, agora, perplexo é que se passou rapidamente da crítica ao «partido albanês» à crítica ao partido da pluralidade de opiniões: hoje o que se critica é que Mário Soares, Vital Moreira, Manuel Alegre, Paulo Pedroso, Ana Gomes, entre outros – nos quais, modestamente, me incluo – não apoiem Durão Barroso para a presidência da União Europeia, como José Sócrates e Luís Amado defendem. Decidam-se: «partido albanês» ou «partido plural»?

Por Tomás Vasques

1 comentário:

Elisiário Figueiredo disse...

Pedro Tomás

Apoiar ou não apoiar Durão Barroso não é questão, a questão é porque alguns o apoiam e outros não, Durão Barroso é um politico de centro direita, apoiante do Bloco Central, dai Sócrates o apoiar com tanta veemência.

Cumprimentos