27 de março de 2009

Campanha já pertodo nojento

Desde que a máquina de tecer foi inventada não deve ter havido maior campanha contra um passo em frente.

Os Gato Fedorento já mostraram uma dúzia de utilizações imprevistas para o Magalhães. Bom para aquecer sandes, por exemplo. Os Gato Fedorento estão no seu papel, que é tratar a sociedade com derisão. Jornais, blogues e partidos olharam à lupa o negócio da empresa fornecedora do computador. Fizeram bem, há que não deixar levarem-nos na curva. Já percebo menos a sanha que alguns professores dedicam ao Magalhães. Não como piadéticos (que podem ser como qualquer Ricardo Araújo Pereira), nem como críticos do negócio (que devem ser como qualquer cidadão). Refiro-me à sanha de torpedearem o Magalhães na sua função de primeiro computador das crianças das escolas. Faz- me espécie essa campanha. A farpa de ontem é de uma professora de Benfica que sugere que já há Magalhães no mercado negro, vendidos pelos pais. E deu como prova: quando o computador é necessário na aula, os alunos faltam. Ainda não tinha ouvido essa culpa do Magalhães, levar a faltar a aulas. Desde que a máquina de tecer foi inventada não deve ter havido maior campanha contra um passo em frente.

FERREIRA FERNANDES

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