Tenho para com a religião um relacionamento distante, não que não tenha a minha fé que ao longo da minha vida me tem dado um agradável conforto quando as coisas me correm mal, esta fé que tenho não tem nome ou imagem, baseia-se naquilo que sinto, no fundo tem a sua base nos sentimentos que não se explicam mas se sentem.
Não sou um crítico das Religiões, olho para quem as professa com respeito sejam eles Cristãos, Muçulmanos, Hindus ou Budistas, sei que em cada uma deles residem algumas respostas, filosofias e conceitos que podem transformar a nossa vida em algo mais agradável.
Nos últimos tempos tem estado na ordem do dia uns Autocarros que circulam em algumas capitais europeias com uma frase do tipo
“ Provavelmente Deus não existe por isso aproveite a vida”, esta frase causa polémica e cria discussão, para os Religiosos é um insulto para os Ateus é uma forma de fazer simplesmente lembrar que Deus até pode não existir, claro que esta ideia dava à algum tempo atrás direito à forca ou à fogueira, mas felizmente os tempos são outros.
Inclino-me a pensar que de facto os dois lados tem razão, para os que acreditam em Deus ele está lá, sempre presente em todo o lado medindo e pesando os nossos mais pequenos passos para que no fim sejamos julgados, para os outros Deus não existe e a vida é o que é feita por nós e no fim tudo acaba.
No fim se calhar é isto mesmo Deus está em nós, na força que colocamos no que fazemos, no amor que damos, na energia que recebemos e retribuímos e na forma como tratamos os nossos semelhantes.
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