As Pessoas primeiro.

Temos de reflectir, afinal nestes dias que correm qual deve ser o primado da actividade Politica, qual deve ser o ponto central do combate e acção políticos neste momento actual?

São as pessoas, as pessoas têm de estar primeiro, não nas palavras e discursos bonitos e elaborados, mas antes nas atitudes e acções.
A valorização dos cidadãos, a protecção social e a colocação de uma agenda económica que de uma vez por todas coloque o respeito pelo ambiente e pela redistribuição da riqueza como uma prioridade são factores decisivos para criar condições para que o futuro possa ser encarado de uma forma mais optimista.

Esta provado que o modelo económico que nos orientou esta errado, ficou provado que o modelo político que nos guiou até aqui está errado, as pessoas e a Sociedade em geral são neste contexto pontos-chave, cabe-lhes o duro papel de serem protagonistas da mudança.

É certo que de barriga vazia ou com um futuro sombrio pela frente pouca gente tem espaço para pensar em “politica”, mas é necessário alertar que é nestas alturas que corremos o risco de vermos surgir movimentos extremistas com contornos proteccionistas e nacionalistas.

Temos de saber ouvir as pessoas, não para fazermos um simples exercício de malabarismo político mas antes para sentirmos e agirmos indo ao encontro das suas reais necessidades e anseios, a politica tem de sair à rua, o mero exercício administrativo dos cargos deixou de fazer sentido, é com as pessoas e para as pessoas que se vai fazer Politica neste inicio de Século.