6 de janeiro de 2009

Porreiro pá!


Tenho lido muito comentário sobre a entrevista que José Sócrates deu à SIC na última segunda-feira, de uma forma geral as opiniões têm sido de que o Primeiro-ministro esteve bem, concordo com esta opinião, penso que ele foi igual a si mesmo, mostrou-se forte e empenhado apresentando soluções para enfrentar esta crise complexa.

Tenho por costume dizer que são nas alturas difíceis que vemos quem tem de facto capacidade e força para enfrentar os desafios, José Sócrates nesta entrevista, que a certa altura mais parecia um debate, deixou bem claro aos Portugueses que a actual conjuntura internacional coloca o crescimento económico Português em dificuldades (dados confirmados ontem pelo BdP), mas ficou também claro que podemos contar com um Governo empenhado em agir de forma a minimizar o impacto de uma crise sem precedentes, aliás à que perceber que devido à complexidade da situação as Politicas de resposta à crise tem de ser dadas num contexto Europeu (via União Europeia) ou mesmo a nível Mundial.

Na actual conjuntura precisamos de gente forte e determinada que saiba indicar caminhos e apontar soluções, o triste espectáculo que esta a ser dado pelo PSD é deprimente, o maior Partido da oposição não consegue transmitir ao País qualquer tipo de alternativa e a sua líder desaparece e aparece transformando a sua imagem perante os eleitores em algo confuso e que não transmite qualquer tipo de confiança, alguém é capaz de me dizer o que pretende e o que propõe o PSD?

1 comentário:

Elisiário Figueiredo disse...

Concordo consigo, mas não conte com a UE, pelo menos nestes próximos 6 meses em que a presidência é ocupada por Vacklav Klaus, o seu anti europeísmo é conhecido e diz, entre outras coisas isto: "O Governo checo não irá – esperemos – empurrar o mundo e a Europa para o aumento da regulação, da nacionalização, da des-liberalização e do proteccionismo." ou isto: "A crise económica deve ser vista como uma consequência inevitável e por isso um preço ‘justo’ que temos de pagar pela imodéstia e excesso de confiança de políticos que brincam com o mercado. As suas tentativas no sentido de culparem o mercado, em vez de se culparem a si mesmos, são inaceitáveis e têm de ser rejeitadas."