Tenho tido várias conversas com gente que gosta de Mafra, que se interessa por este Concelho e por aquilo que o futuro pode trazer. Tenho trocado ideias e preocupações com o mais variado tipo de pessoas, desde o recém habitante até ao “velho” Mafrense e todos eles convergem na preocupação que têm no chamado desenvolvimento que veio com as novas vias.
É certo e notório que Mafra não tem crescido mais no que se refere à sua área urbana devido à crise que afecta e de que maneira o sector da construção, mesmo assim continuamos a assistir a um acréscimo da população residente, este aumento populacional traz com ele novos desafios e novas formas de olhar este Concelho.
Os novos desafios para quem tem responsabilidades politicas neste Concelho são os de corresponder aos anseios de quem veio para cá morar em busca de maior qualidade de vida, e ao mesmo tempo proporcionar aos que cá sempre viveram a qualidade de vida a que estão habituados.
Este equilíbrio nem sempre é fácil, para uns qualidade de vida é chegar depressa a Lisboa e ter escolas e grandes superfícies comerciais à porta, para outros é ter a sua aldeia ou vila bem limpinha, a sua horta ou quintal bem aprumado e as estradas bem alcatroadas, é esta dualidade entre rural/urbano que cada vez mais vai ser predominante e que de uma forma geral vai criando um fosso entre os habitantes do nosso Concelho.
Compreender esta diferença é compreender o nosso Concelho!
1 comentário:
Concordo plenamente... Este equilibrio tem de ser obtido.
Tem que se conseguir dar ao Sr. Zé da vacaria e ao Eng. António da urbanização Quinta das Pevides o que os interessa no aspecto de serem Mafreenses, mesmo se isso for incompátivel é aí que se vêem os bons políticos, no equilibrio e bom senso, algo que nem sempre é possível ver em Mafra.
Enviar um comentário