Sondagem põe maioria absoluta ao alcance do PS
Subida do PSD não elimina percepção de que socialistas voltam a uma posição confortável.
PS tem, efectivamente, a maioria absoluta na mira, admitindo-se que pode ser conquistada com um resultado a rondar os 43%. No campo oposto, o PSD, embora obtenha o aumento percentual mais significativo, não tem razões para optimismos. Os 34% pouco mais podem representar do que um suplemento de alma. O partido apenas volta ao score "natural", ultrapassada que está a fase de instabilidade de liderança, reflectida negativamente nas intenções de voto.
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Depois de ter atingido os dois dígitos, a CDU volta a cair. É a maior descida entre os partidos, demonstrativa de que os comunistas não estão a conseguir capitalizar a seu favor o aperto de cinto a que a crise tem obrigado. A coligação apresenta-se assim empatada com o rival Bloco de Esquerda, cujo score tem vindo a apresentar uma assinalável estabilidade, entre os sete e os oito pontos percentuais.
Registando o pior resultado em dois anos de barómetro eleitoral da responsabilidade da Universidade Católica, o CDS/PP é atirado para uma posição especialmente vulnerável. A confirmarem-se os 2%, o partido de Paulo Portas deixa de ser indispensável à revalidação de uma aliança governamental como as que conduziram Durão Barroso e Santana Lopes à chefia do Governo. Pior: corre um risco efectivo de desaparecer do espectro político.
JN
Com 41 por cento dos votos (mais um por cento que em Julho) perto do 43 por cento que lhe dão a maioria absoluta o Partido Socialista está no bom caminho, já o PSD sobe de 32 para 34 por cento ficando aquém das expectativas, este resultado pode ser entendido se olharmos para os valores da popularidade dos líderes Partidários onde Manuela Ferreira Leite tem oito valores ficando apenas à frente de Paulo Portas que vê o “seu” CDS com apenas 2 por cento das intenções de voto, colocando os Centristas completamente fora de qualquer equação de poder.
À Esquerda do PS vemos que tanto Bloco como a CDU apresentam um resultado de 8 por cento sendo que os Comunistas descem um valor e os Bloquistas sobem dois.
São estes os valores a um ano das eleições, vai ser interessante acompanhar este “jogo” dos números, mas podemos daqui concluir que se o PSD quiser ser poder em 2009 terá de mudar de estratégia, visto que o silêncio da sua líder em nada tem ajudado a retirar os Social-democratas do segundo lugar nas preferências dos Portugueses.
A luta à Esquerda também vai aquecer, a CDU vê o Bloco como principal adversário e “alvo a abater” sendo que a tão falada união destes dois Partidos se poderia transformar num “abraço de morte” para o Bloco.
Já o CDS cai de uma forma avassaladora, este é o principio do fim de Paulo Portas que com ele leva o Partido.
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