26 de setembro de 2008

Onde as janelas não fecham.


Nesta casa por ti construida onde as janelas não fecham, atiro-te sorrisos. Não há estilhaços do vidro que partiste.
Fotografo-te lá longe.
Na distância entre mim e o mar insistes em procurar conchas, com pérolas, para que eu acredite nessa realidade. Dizes que as ondas as guardam. E depois mergulhas.
Mais feroz do que este mar deve ser o teu beijo.
No quarto arrumo a tua frescura e aqui, na cama quase desfeita, ainda tenho sal na pele.
Quero ficar nesta idade. Neste dia. Nesta hora. Contigo. Pescador de pérolas.

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