21 de maio de 2008



Esta história é velhíssima. Imagino que o mesmo se passa nos outros partidos. No PS da Amadora, onde manda o sr. Raposo, ocorreram recentemente filiações deste "género", isto é, na mesma morada. Normalmente já ninguém se indigna porque o acto de militar num partido releva mais de fazer contas do que de convicções. É o novo invólucro da antiga "chapelada". Quantas vezes dei por mim com as quotas pagas sem ter pago nada. Mesmo depois de ter devolvido o cartão, em 2004, ainda havia um benemérito que as pagava. As "directas" têm destas "contrariedades", manipuladas metodicamente por quem sabe e por quem precisa. Muitas vezes nem sequer chegam ao conhecimento dos "beneficiados". Vive-se dentro dos partidos políticos - à excepção do PC que, em caso de complicação, expulsa - um clima parecido com as "lojas dos trezentos". Coexiste de tudo e, na hora de votar, vale mesmo tudo. Dá-me ideia que o conselho de jurisdição nacional do PSD do dr. Menezes e do sr. Ribau é um produto elaborado à imagem e semelhança destas duas figuras. Não deve adiantar muito "reclamar", protestar ou denunciar a evidência. Até porque muita desta gente aprecia ser tratada como gado. Imaginam que "contam" e que são "importantes" quando, afinal, não passam de pobres diabos.
Portugal dos pequeninos

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