«A exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, por causa de um cartaz que gozava com declarações do ministro da Saúde, caiu mal entre muitos socialistas. Para quem Correia de Campos usou de "excesso de força", num caso que poderia ter sido resolvido de outra maneira.
Depois de Manuel Alegre ter vindo qualificar como "intolerante" o despacho que demitiu Maria Celeste Cardoso do cargo, também o deputado socialista Vítor Ramalho disse ontem ao DN não compreender a reacção do ministério a este caso. "Os contornos do despacho são para mim incompreensíveis. Não os percebo, não percebo a razão", sustentou o também líder da distrital socialista de Setúbal. "Digo isto em defesa do PS e dos valores do PS, fundado como um partido que preza a liberdade de expressão", acrescentou Vítor Ramalho, sublinhando que numa "situação normal" - entenda-se "num quadro de direito à liberdade de expressão" - uma "situação destas não deve ocorrer". » [Diário de Notícias]
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