8 de setembro de 2006

Escola.


Está prestes a começar um novo ano lectivo, este ano sinto de perto esta abertura do ano escolar, o meu filho com 6 anos vai entrar pela primeira vez na Escola Primária ( agora 1º ciclo do ensino básico), é natural uma certa ansiedade quer minha e da minha mulher, quer do miúdo.

Acontece que na Freguesia de Mafra as Escolas do 1º Ciclo estão a “rebentar pelas costuras”, a Escola Hélia Correia não tem já capacidade para acolher tantas crianças, foi mesmo necessário proceder à reabertura da Escola da Achada para se poder dar resposta a um tão grande numero de novos alunos.
Uma das consequências desta situação é que algumas crianças (50 pelo que consta) que fazem 6 anos em Outubro vão ficar um ano sem poder frequentar a Escola Primária, para alem de que nas actuais Escolas a lotação irá ficar ao máximo com consequências negativas que dai advêm.

Como vai ser para o ano?
A construção de novas casas não pára, a nova auto-estrada tem vindo a trazer cada vez mais novos habitantes, muitos deles jovens casais que necessitam de Escolas para os seus filhos.

Quero lembrar que o desenvolvimento para ser equilibrado e sustentado tem que ter em conta o factor de que com novas vias, novas casas, logo mais habitantes é necessário acompanhar tudo isto com o crescimento das infra-estruturas necessárias para que quem escolhe este nosso Concelho tenha de facto condições para aqui ter a tão propagandeada “Qualidade de vida”.

Existiu uma declarada falha na projecção do crescimento populacional na Freguesia de Mafra com claras consequências para os seus habitantes, é notória uma clara aposta da CMM na construção de novas vias que se não forem compensadas atempadamente com infra-estruturas quer de lazer quer sociais poderão transformar Mafra numa Vila dormitório, temos exemplos concretos de como não fazer as coisas em Concelhos mesmo ao nosso lado e ao ver o que hoje se passa em Mafra fico com a sensação de “deja vu”.

É urgente agir antes que seja tarde de mais, não quero a Vila de Mafra e arredores transformados num enorme Cacem, ainda vamos a tempo…

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